One day we'll be together (we'll never be apart)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hapiness

É estranho quando a vida para, dá aquela "acalmada". De repente aquela angústia de estudar e passar no vestibular, termina na tão sonhada matrícula na federal. A carência incômoda de todos os dias acaba diariamente no "eu te amo" de quem a gente quer bem. O desespero de uma briga familiar se vai na esperada reconciliação e, num piscar de olhos, tudo está bem. Calmo, como se finalmente a nossa rotina tivesse entrado nos trilhos certo e fosse, como um trem, sempre em frente, retornando e virando à direita se caso algo der errado.
O alcance dos sonhos parece estar tão perto e o futuro só uns passos à frente. É como se a gente visse a abertura, à nossa frente, de inúmeras portas, nomeadas: felicidade, carreira, amor e final feliz. Portas que só nos reservam alegria.
Muita gente diz que não se pode gritar alto a felicidade porque "a inveja tem sono leve". Discordo. Acho que a felicidade pode demorar muito pra chegar mas quando isso acontece, se tomarmos cuidado, se não abusarmos dela e acharmos que ela é infinita, ela fica, permanece. Com altos e baixos, como qualquer outro sentimento ou sensação. A felicidade, com certeza, é efêmera; não duvido disso - mas acredito que ela possa se instalar nas nossas vidas e permanecer por muito tempo. Tempo suficiente para que no fim possamos dizer que tudo valeu a pena.
Quando a gente, pela primeira vez, pode sentar e respirar com aquela sensação de dever cumprido é que percebemos o quanto vale a pena batalhar por aquilo que queremos, correr atrás dos nossos objetivos. Única e exclusivamente para ter essa sensação depois, uma das melhores do mundo. É como ter tudo encaixado, nos perfeitos lugares, depois de muito esforço e dedicação e, a partir daí, passamos a torcer para que todos passem por isso pelo menos uma vez na vida.
A felicidade é passageira e chegou pra mim. Um aviso: não pretendo abrir mão dela tão cedo.

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