One day we'll be together (we'll never be apart)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Once Upon A Time...

"Era uma vez uma princesa muito linda que vivia em um castelo em seu reino encantado. (...) Achou seu príncipe encantado e foram felizes para sempre".

Por mais que esse assunto possa ser considerado clichê, eu realmente não entendo porque todas nós, eu falo pelas mulheres, somos ensinadas que coisas lindas e maravilhosas vão nos acontecer, se nem sempre isso é verdade.
Passamos boa parte, se não toda, a infância esperando o encontro com o nosso príncipe encantado, idealizando um casamento lindo que vai terminar em um felizes para sempre. Em alguns casos, raras exceções, encontram um homem bonito, cheiroso, carinhoso, romântico, inteligente, sincero e completamente apaixonada, que, como num conto de fadas, parecia estar esperando a vida inteira para conhecer a sortuda. Talvez isso seja uma história em um milhão, se não mais.

Se as histórias infantis fossem de acordo com a realidade seriam mais ou menos assim:
"Era uma vez um menina que não nasceu em um reino encantado e não viveu a vida presa em um castelo. Ela frequentou a escola, fez amigos, desfez-se de alguns e cresceu saudável. Encontrou vários homens errados pelo caminho... Foi ingênua, demorou para amadurecer, decepcionou-se mas aprendeu. Aprendeu que as únicas pessoas que merecem suas lágrimas são aquelas que não vão faze-la chorar. Aprendeu que temos que errar muito antes de acertar definitivamente. Aprendeu que as pessoas nem sempre são o que parecem e que a vida não é como nos contos de fadas. Aprendeu, errou, cresceu, viveu e, ao que parece, achou um homem que a merecesse. Ele gosta dela, não é o mais lindo da cidade mas ela não o acha feio. É sincero na maioria das vezes, as vezes a supreende com um ataque de romantismo trazendo flores no meio da semana, sabe cozinhar, gosta de crianças e não se importa de passear pelo shopping. Dentro do possível, seu príncipe encantado. E eles viveram felizes por muitos e muitos anos. Fim".

Claro que esse conto de fadas não tem nada de fadas madrinhas, encatos, feitiços, rainhas malvadas e reis burros. Talvez as crianças não se encantassem tanto, não imaginassem tanto que o mundo é lindo... Talvez tivesse uma infância menos colorida. Por outro lado, essas mesmas crianças, quando grandes, não se decpcionariam tanto, não se sentiriam tão fora da realidade e não criaram tantas expectativas frutadas em cima de um príncipe que só existe em histórias mentirosas.

Acredito que existam alguns príncipes por aí... Homens de respeito, que respeitam, maravilhosos por dentro. Sinceros, honestos, fiéis, maduros, românticos, carinhosos, determinados, corajosos e dispostos a tudo pelas suas princesas. O problema é que esses homens estão muito bem escondidos. Presos em um casamento perfeito, dentro de casa zelados pela mãe ou felizes com outro príncipe. Algumas sortudas acham os seus por aí... Talvez em um café, em uma livraria... Sim, porque príncipes encantados não andam em boates badaladas e muito menos em noitadas sem hora para acabar. Eles são príncipes, certo?

O tipo mais comum de homem que podemos encontrar no mercado são quase-príncipes. Podem não ser perfeitos. Podem ser carecas e baixinhos. Altos mas com alguns quilos a mais. Não importa, são tão lindos por dentro que se enquadrariam como príncipes no meu dicionário... É uma pena que diante do meio em que vivemos eles não sejam encantados. Porque não? Porque apredemos o que é o PRÍNCIPE ENCANTADO por meio de livrinhos infantis de histórias mentirosas.
Quer ver? Branca de neve... Príncipe lindo que a salva num cavalo branco.
Bela adormecida... Salva com um beijo de amor verdadeiro de um príncipe lindo que anda de cavalo cantando pela floresta.
Cinderela... Príncipe que não se interessa por nenhum menina do reino, exceto por ela e que é capaz de guardar um sapatinho, que -ficção à parte - poderia servir em qualquer uma, para achar a amada.

Segundo o dicionário - 1. Filho ou membro de família reinante.
2. Chefe de principado. (...)

Rico.

Pois eu vou dizer o que é príncipe encantado. É aquele que trabalhou o dia inteiro para pagar as contas no fim do mês e consegue chegar em casa com ânimo suficiente para dizer "oi, amor, como foi teu dia?" e dar um beijo na amada que trabalhou tanto quanto ele só para não ser sustentada, por orgulho.
Príncipe é quem enfrenta horas e horas de trânsito para chegar mais cedo em casa e preparar um surpresinha pra mulher que viajou.
Príncipe é quem acorda de madrugada paara ver porque o filho está chorando.
Príncipe é quem diz "deixa que eu vou" quando a amada reclama que está cansada demais para ir ao super.
Príncipe é quem tem coragem para enfrentar os dias de TPM com um sorriso no rosto.
Príncipe é quem é capaz de perdoar as bobagens que as mulheres fazem e que é capaz também de pedir desculpa quando necessário.
Príncipe é quem, mesmo nos dias de hoje, ama sua mulher com todo o coração.



Eu achei um príncipe, achei mesmo, mas mandei ele embora. E agora, se arrependimento matasse...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Muito querido, muito bonito, muito inteligente, muito legal, muito família, muito engraçado, muito perfeito, muito tudo.
Porque não muito meu?
Se eu disser que mostra algum tipo de interesse, vou estar mentindo. Se eu disser que não mostra nenhum interesse, tão mentira quanto antes.
Sempre querido, sempre fofo, sempre ele. Mas e aí? É só comigo? Ele é naturalmente assim? Com todo mundo? Eu não sei e isso está me enlouquecendo.
Às vezes me parece, talvez seja só coisa da minha cabeça, que é especial quando é comigo. Que fica mais querido, mais amorzinho, mais legal, mais mais. Às vezes parece que gosta de falar comigo, que fica animado quando digo "oi!!". Às vezes não.
Como vou saber? Mandar alguém se aproximar e ver a reação não é uma coisa que eu cogite, afinal, quem nessa vida quer ganhar concorrentes? Pode ser egoísmo, ciúmes, mas de qualquer jeito vai me incomodar, então melhor não.
Já foi aprovado pela mãe, pelo pai, pelas avós, madrasta e padrasto. Já foi aprovado por mim. Mas e aí? Será que eu fui/sou/vou ser aprovada?
A falta do saber me angustia. Me enlouquece. Me faz sentir mal. Me deixa perdida e saudosa.
Já fomos mais próximos, confesso. Já nos falamos mais, sim. Já tive oportunidade, sim. Joguei fora? Não me arrependo. Eu era muito nova, podia ter estragado tudo. Por que eu não posso ter essa mesma oportunidade de novo? Eu faria tudo certo, eu planejo isso todos os dias, eu sofro com essa esperança todos-os-dias. É enlouquecedor de verdade.
Voltando as possibilidades... Mandar alguém testar? Não. Perguntar para alguém? Menos ainda.
Já pensou? "Oi! Gostaria de saber se tu também já notou algum tipo de interesse dele por ti." Ou "tu também acha tudo perfeito demais as vezes? Quero dizer, muito querido, muito simpático, sempre?". Nããão. Definitavemente, não. Além de constrangedor é infantil de-mais.
Testar, não. Perguntar, não. Desistir? Sinceramente, não é comigo. Marcar um encontro? Tipo, sou o homem da relação? Não mesmo.

Hipóteses frustadas: testar, perguntar e marcar.

Sempre tive tão boas ideias para resolver os problemas de outras pessoas... Por que com os meus eu tenho que ter tanta dificuldade? Não me vem nada na cabeça. Nada realmente praticável. Louca. Estou louca.

Se existisse alguma possibilidade de uma pessoa de fora do meu ciclo de uma amiga ler isso, ela se perguntaria, então, porque eu não vou atrás, porque eu não me aproximo, jogo verde ou qualquer coisa desse tipo. Para qualquer suposto pensamento, a resposta: ele é mais maduro, mais velho, mais homem do que eu sou mulher, entende? É quase impossível jogar mais verde do que eu jogo sem parecer uma gurizinha apaixonada ou pior... Uma adolescente sem respeito por si mesma. Tá certo que quando eu estou sozinha em casa eu deixo o amor próprio de lado e tenho vontade de sair correndo atrás e falar "ei, te amo, não percebeu?". Mas enfim, isso é entre quatro paredes quase à prova de som.
Ele vive no mundo A e eu no mundo AB. Entendem? Não são dois mundos completamente diferentes, afinal, algum interesse eu juro que já percebi. Mas também não são dois mundos iguais. O universo dele é bem maior, mais explorado, mas conhecido, mais realista. Enquanto o meu ainda tem partes idealizadas, desconhecidas e que me assustam de vez em quando. Acredito que ele, no universo dele, já conheça tudo... Isso explicaria a grande auto-confiança e segurança nas palavras dele.
Uma ou duas vezes eu disse a ele que ele é a pessoa mais "bem resolvida" que eu já conheci. Para minha surpresa, da primeira vez, ele soltou uma risada e disse "obrigado... Acho que é o melhor elogio que eu já recebi.". Vai me dizer que não parece cena de filme? Sim, e ele serviria bem para o papel de mocinho ou príncipe encantado. Direto pro Felizes Para Sempre.
Acho que esse elogio é exatamente o que eu penso dele. E aí vem uma curiosidade muito interessante, nunca menti pra ele. Nunca, eu juro.

Bom, continuando... Quando eu digo 'bem resolvido' quero dizer que é uma pessoa que me passa muita segurança, muita mesmo. Eu ficando imaginando se uma pessoa quando se relaciona com ele se sente completamente segura. Deve ser realmente muito bom. Ele me passa muita segurança, muita, muita auto-confiança, muito amor próprio mas não de um jeito egoísta, isso é o que mais me impressiona. Ele consegue ser completamente seguro de si mas muito, muito legal e nenhum pouquinho "bonzão". Conheço poucas pessoas assim, senão só uma.
Ele é demais. Simples e completamente demais.
Inteligente, bonito, querido, meigo, maduro, fofo, engraçado, seguro e muito amigo. Minha alma gêmea. Hehe, brincadeira. Mas de uma hora pra outra ele parece ser tudo que eu sempre quis e procurei. Tudo que eu quero e procuro e mais do que isso, tudo que eu preciso.
É, estamos muito longe e muito perto ao mesmo tempo. Quem sabe eu ainda volte aqui e conte como é bom te-lo por perto.
Aguardo ansiosamente.

O nome? Deixemos assim... Eu que sei.

Procura-se Alguém

Procura-se alguém que me ligue de madrugada para saber se estou bem. Não me importo que me acordem.
Procura-se alguém que só diga que me ama quando realmente sentir necessidade disso.
Procura-se alguém que sinta necessidade de dizer que me ama quando eu achar que isso já não acontece mais.
Procura-se alguém maduro e que brinque comigo.
Procura-se alguém forte o bastante para aguentar meus dias de carência, de tristeza, de paranóia, de estresse.
Procura-se alguém doce o bastante para aguentar meus dias de amor exagerado, de carinho, de grude. Mesmo que isso aconteça de meses em meses.
Procura-se alguém que me abrace quando eu choro, só isso.
Procura-se alguém que saiba quando o "não" significa "sim" e quando o "estou bem" significa "me abraça".
Procura-se alguém que tenha um abraço que me faça sentir protegida.
Procura-se alguém com um sorriso só pra mim.
Procura-se alguém que conheça os meus sorrisos.
Procura-se alguém que me abra os olhos, que me acalme, que brigue comigo quando precisar.
Procura-se alguém disposto a pedir desculpas e ser desculpado quantas vezes for necessário.
Procura-se alguém que me machuque se isso for me fazer crescer e que me machuque por ser burro também, afinal, procura-se alguém de verdade.
Procura-se alguém com um coração diferente dos estereótipos.
Procura-se alguém fiel, sincero, engraçado e com uma personalidade permanente.
Procura-se alguém que queira dar e receber amor, de verdade.
Procura-se alguém... pra mim.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Foi o melhor

Ontem fui praticamente forçada à tomar uma decisão que, confesso, eu estava tentando fugir há algum tempo. Tentei adiar o máximo que eu consegui pra não ter que pensar em todas as coisas boas, todas as ruins e colocar tudo em uma balança. Não queria ter que fazer isso e ainda decidir qual lado pesava mais, afinal, não é uma coisa que se faça de um dia pro outro e eu estou no meio das minhas férias de verão... Deveria ocupar minha cabeça com coisas menos decisivas pelo menos até o fim de fevereiro, quando toda a rotina volta.
Enfim, fui forçada à decidir e então o fiz. Eu não tinha escolha, era sim ou não. Quase como "agora ou nunca".
Pensei bem em quais palavras usar, em como falar... Não queria machucar mais quem, sinceramente, não merecia sofrer nem um terço do que estava sofrendo. Pelo menos não por minha causa.
Por mais que eu ache que usei as melhores palavras que me vieram à cabeça, não me pareceu justo o suficiente. Machuquei-o de novo. Por mais que as palavras não tenham sido ouvidas, pude sentir a angústia e o desapontamento na tela do meu celular. Foi difícil, foi complicado mas no fim, acho que foi melhor.
Melhor faze-lo sofrer agora do que esperar mais e aumentar o sofrimento. Melhor falar tudo isso agora, enquanto ele ainda tem tempo de cicatrizar antes de nos vermos, do que te-lo que encarar no outro dia como teria sido se eu tivesse feito tudo no tempo que eu havia planejado.
Ele tem amigos que vão ajudar e tem também algumas meninas que com certeza vão oferecer um ombro amigo. Quer dizer, talvez não o ombro e nem pra ser amigo, sabe como é... Ele vai melhorar. Pelo menos eu desejo profudanmente que isso aconteça.
Ao mesmo tempo que me sentia estranha, ruim, injusta e talvez egoísta por ter feito, dito e pensando tudo que eu pensei, senti como se uma mochila de 60 quilos fosse tirada das minhas costas. Senti um alívio, uma sensação diferente de tudo por saber que no fundo eu tinha feito o que era melhor pra mim, pra ele e pra nós dois. Foi melhor assim. Eu ainda não estou completamente convencida disso, tenho que repetir isso pra mim mesma algumas vezes por dia ao mesmo tempo que tento não pensar. É inversamente proporcional, entende? Enquanto a angústia diminui, a dúvida aumenta. A angústia de estar enrolando, de estar adiando algo que já era pra ter sido resolvido e a dúvida de não saber como ficou umas das pessoas que mais me ajudou durante a minha vida toda. Um amigo de valor inestimável, uma pessoa de caráter inigualável, um verdadeiro irmão que há alguns meses havia se tornado mais do que isso. Não sei se ele está bem, se está mal, se já melhorou um pouco ou se não está mais nem aí. Não sei se ele concorda com o que eu resolvi, se acha que eu fui burra, criança ou o que quer que seja. Eu simplesmente não sei e essa dúvida está me devorando por dentro.
O que eu mais espero e estimo nesse momento é que tudo, por mais difícil que seja, possa voltar ao normal o mais rápido possível. Que a gente possa retomar o que tínhamos antes de EU estragar tudo. Que não percamos a cumplicidade, a confiança que apredemos a ter. Que isso, essas coisas, não se percam junto com o "nós".
Como eu queria que ele pudesse ler isso, saber de tudo isso.
Posso ter errado uma vez tentanto ter algo a mais com alguém que nasceu perfeito pra mim, mas perfeito pra ser meu melhor amigo. Agora, não podia errar de novo fazendo com que esse alguém não fosse correspondido devidamente por mim. Tive que fazer isso.
Foi o melhor, foi o melhor, foi o melhor. Vou repetir isso até o último dia. Ou até faze-lo entender.
Muitas pessoas pensam mal de mim por ver a situação de fora. Amigos, ou pessoas que se diziam minhas amigas, acabaram se afastando e julgando, quando apenas deviam observar. Fui julgada, perdi alguns "amigos" mas ganhei auto-confiaça e nunca me senti tão madura como agora.
É emocionante ver o quanto eu amadureci desde o ano passado. Palavras que eu não achei que um dia fosse proferir, pensamento maduros e éticos que eu nunca achei que teria. Tudo isso saiu de mim, da minha cabeça, do meu coração. Me supreendi comigo mesma e acho que isso acabou diminuindo a culpa que era pra eu estar sentindo.

Mais madura, mais ética, mais racional e mais forte. Mais forte. É assim que eu me sinto. Menos criança, mais mulher. Menos passional, mais coerente. Mais justa, menos egocêntrica.
Como tudo na vida, como toda história, um dia acaba. Um dia termina e eu tenho que assumir, mesmo sentindo muito, que o fim foi decisão minha. Acabou mas valeu a pena, valeu a pena cada momento, cada conselho, cada palavra, cada experiência, cada aprendizado. Valeu a pena o amor, a cumplicidade e as palavras de carinho trocadas.

Tudo tem um lado bom e um lado ruim. Dessa vez não foi diferente.

Eu sinto muito... foi o melhor.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Contraditoriamente Confuso

"Sometimes the girl who's always been there for everyone else, needs someone to be there for her."

Exatamente. As vezes a garota que sempre está lá para todo mundo precisa de alguém para estar lá para ela.

"Não espere que os outros façam o que VOCÊ faria".

Embora eu saiba de tudo isso na teoria, não funciona bem assim quando me dou conta de que preciso de alguém. Sempre ajudo, sempre corro atrás, sempre agrado, sempre estou por perto quando qualquer um dos meus ammigos - ou qualquer pessoa que mereça isso de mim - precisa.
O que eu fico me perguntanto é por quê motivo eu me sinto tão sozinha quando, na teoria, eu teria tanta gente para me apoiar.
Se eu sempre ajudo, mereceria ser sempre ajudada. Não é assim? A gente colhe o que planta? Recebe o que dá?
Se isso fosse realmente verdade eu teria comigo alguns corações... contando as várias vezes em que dei o meu.
Se essa coisa toda aí funcionasse, eu teria sempre mil mãos me segurando para que eu não caísse, contando com as mil vezes que estendi a mão para tanta gente.

Essa coisa de não esperar dos outros o que eu faria poderia me abrir os olhos uma porção de vezes... Quando eu espero demais das pessoas e não recebo nada de volta. Ou pior. Quando eu espero demais das pessoas e recebo algum tipo de "balde de água fria", algo completamente contrário a tudo que eu imaginara receber.

Obviamente, uma pessoa racional e bem preparada emocionalmente tem esse pensamento no topo de todos os seus outros pensamentos para que não se machuquem sempre - o que eu deveria fazer. O único problema é que eu simplesmente não consigo não agir pelo meu coração. Não consigo ver alguém que pelo menos um dia fora meu amigo precisando de um mãozinha, de um conselho e não ajudar mesmo que minha consciência tenha certeza de que essa pessoa não mereceria nem metade do que eu estou disposta a oferecer.

Outra coisa me deixa muito "desapontada" comigo mesmo é aquela velha história de "ame a quem te ama".
Eu amo quem não me ama e por mais difícil que seja admitir isso, não há nada que eu possa fazer diante desse fato. Não vou ser insensível comigo mesma dizendo que só amo aquelas que merecem. Não, e bem pelo contrário. Amo quem não merece também. Amo quem já me machucou demais. Amo quem já me provou que definitivamente não merece nem a minha amizade ou consideração.
Entretanto, não consigo amar algumas pessoas que estariam dispostas a atravessar um oceano para me ver ou correr um milhão de riscos por mim. Não sou uma pessoa completamente sem coração, claro que não, eu amo essas pessoas, reconheço o que fazem por mim, mas tudo que eu poderia - e deveria - oferece-las em troca do que fazem por mim, não ofereço. Ofereço menos. Isso é contraditoriamente confuso, eu sei, mas é como me sinto.

Talvez um dia, com o tempo, com outras experiências eu entenda que o tal de "Ame a quem te ama e não a quem te sorri, pois quem te sorri te engana e quem te ama sofre por ti". Mas, pelo menos por enquanto, um sorriso significa o mundo para mim.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Numerologia

Seu número é: 2
Aprenda a lidar com as emoções. Não é necessário reprimi-las, mas é muito importante que você não se deixe levar por elas. Todos temos as nossas inseguranças, mas deixarmos que elas controlem nossas vidas pode levar tudo por água abaixo. Deixe que as emoções se manifestem controladamente, aos poucos. Assim elas se tornam mais intensas, sem que assumam o controle dos acontecimentos. E você poderá usufruir delas com muito mais segurança e prazer. Este é um momento favorável para a vida profissional. Use a sua intuição, que também está num bom momento, mas tome cuidado para não misturar negócios e amor. Se eles estiverem muito próximos em sua vida, procure não deixar que um interfira no outro, o que seria danoso para ambos. Dedique-se com afinco ao trabalho e isto lhe trará excelentes resultados. Mas tome cuidado para não comprometer a saúde. O estresse só iria afastar você de seus objetivos mais preciosos. O seu relacionamento em família poderá sofrer um desgaste proximamente. Procure controlar as emoções e não deixar que elas interfiram negativamente nas suas relações com as pessoas que ama. Haverá mudanças, e é importante que você seja flexível o suficiente para aceitar essas mudanças, sem se desgastar e sem entrar em conflito com os seus familiares. Lembre-se de que a mudança é a única coisa realmente constante em nossas vidas. Não aceitá-las é negar a evolução. A espiritualidade está em alta. Este é o momento para você voltar a prestar atenção aos sinais vindos do interior. Escute o coração e conceda mais receptividade à sua intuição. Reserve um momento em seu dia para conectar-se com o seu eu interno e procure, sem fanatismo, submeter cada um de seus atos à sua consciência espiritual. O momento é propício para crescer, e a espiritualidade será a sua melhor conselheira e o seu maior apoio nesse crescimento. Procure ter cautela com o dinheiro nesse momento. A impulsividade agora poderá ser prejucicial à sua vida financeira. As coisas ao seu redor estão particularmente mutáveis, é você deve prestar muita atenção no momento de fazer investimentos ou realizar gastos. Não faça compras sem planejar tudo antes, na ponta do lápis. Tomados os devidos cuidados, tudo correrá bem.

Ser

Escuridão é a ausência da luz.
Tristeza é a falta da alegria.
Mal é a ausência do bem, do mesmo jeito que ficar sozinho é a falta de alguém.
Chorar é a falta do sorriso e sorriso é a falta de preocupação.
Família é companheirismo e frieza é a falta de coração.
Saber mentir é faltar com a verdade e fazer o mal é a falta de bondade.
Arriscar é não ter medo e perder não significa fim.
Amar é ter sempre certeza e talvez isso falte em mim.
Achar um amigo é essencial, ser feliz é inexplicável
Assim como gostar é aceitar e não ter é insuportável.
Ser adulto é ignorar, ser criança é não pensar... Do mesmo jeito que aproveitar é se entregar e ser maduro é suportar.
Enxergar não é ver e saudade não é sentir dor...
Para ver, tem que entender e saudade é a falta do amor.