One day we'll be together (we'll never be apart)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Muito querido, muito bonito, muito inteligente, muito legal, muito família, muito engraçado, muito perfeito, muito tudo.
Porque não muito meu?
Se eu disser que mostra algum tipo de interesse, vou estar mentindo. Se eu disser que não mostra nenhum interesse, tão mentira quanto antes.
Sempre querido, sempre fofo, sempre ele. Mas e aí? É só comigo? Ele é naturalmente assim? Com todo mundo? Eu não sei e isso está me enlouquecendo.
Às vezes me parece, talvez seja só coisa da minha cabeça, que é especial quando é comigo. Que fica mais querido, mais amorzinho, mais legal, mais mais. Às vezes parece que gosta de falar comigo, que fica animado quando digo "oi!!". Às vezes não.
Como vou saber? Mandar alguém se aproximar e ver a reação não é uma coisa que eu cogite, afinal, quem nessa vida quer ganhar concorrentes? Pode ser egoísmo, ciúmes, mas de qualquer jeito vai me incomodar, então melhor não.
Já foi aprovado pela mãe, pelo pai, pelas avós, madrasta e padrasto. Já foi aprovado por mim. Mas e aí? Será que eu fui/sou/vou ser aprovada?
A falta do saber me angustia. Me enlouquece. Me faz sentir mal. Me deixa perdida e saudosa.
Já fomos mais próximos, confesso. Já nos falamos mais, sim. Já tive oportunidade, sim. Joguei fora? Não me arrependo. Eu era muito nova, podia ter estragado tudo. Por que eu não posso ter essa mesma oportunidade de novo? Eu faria tudo certo, eu planejo isso todos os dias, eu sofro com essa esperança todos-os-dias. É enlouquecedor de verdade.
Voltando as possibilidades... Mandar alguém testar? Não. Perguntar para alguém? Menos ainda.
Já pensou? "Oi! Gostaria de saber se tu também já notou algum tipo de interesse dele por ti." Ou "tu também acha tudo perfeito demais as vezes? Quero dizer, muito querido, muito simpático, sempre?". Nããão. Definitavemente, não. Além de constrangedor é infantil de-mais.
Testar, não. Perguntar, não. Desistir? Sinceramente, não é comigo. Marcar um encontro? Tipo, sou o homem da relação? Não mesmo.

Hipóteses frustadas: testar, perguntar e marcar.

Sempre tive tão boas ideias para resolver os problemas de outras pessoas... Por que com os meus eu tenho que ter tanta dificuldade? Não me vem nada na cabeça. Nada realmente praticável. Louca. Estou louca.

Se existisse alguma possibilidade de uma pessoa de fora do meu ciclo de uma amiga ler isso, ela se perguntaria, então, porque eu não vou atrás, porque eu não me aproximo, jogo verde ou qualquer coisa desse tipo. Para qualquer suposto pensamento, a resposta: ele é mais maduro, mais velho, mais homem do que eu sou mulher, entende? É quase impossível jogar mais verde do que eu jogo sem parecer uma gurizinha apaixonada ou pior... Uma adolescente sem respeito por si mesma. Tá certo que quando eu estou sozinha em casa eu deixo o amor próprio de lado e tenho vontade de sair correndo atrás e falar "ei, te amo, não percebeu?". Mas enfim, isso é entre quatro paredes quase à prova de som.
Ele vive no mundo A e eu no mundo AB. Entendem? Não são dois mundos completamente diferentes, afinal, algum interesse eu juro que já percebi. Mas também não são dois mundos iguais. O universo dele é bem maior, mais explorado, mas conhecido, mais realista. Enquanto o meu ainda tem partes idealizadas, desconhecidas e que me assustam de vez em quando. Acredito que ele, no universo dele, já conheça tudo... Isso explicaria a grande auto-confiança e segurança nas palavras dele.
Uma ou duas vezes eu disse a ele que ele é a pessoa mais "bem resolvida" que eu já conheci. Para minha surpresa, da primeira vez, ele soltou uma risada e disse "obrigado... Acho que é o melhor elogio que eu já recebi.". Vai me dizer que não parece cena de filme? Sim, e ele serviria bem para o papel de mocinho ou príncipe encantado. Direto pro Felizes Para Sempre.
Acho que esse elogio é exatamente o que eu penso dele. E aí vem uma curiosidade muito interessante, nunca menti pra ele. Nunca, eu juro.

Bom, continuando... Quando eu digo 'bem resolvido' quero dizer que é uma pessoa que me passa muita segurança, muita mesmo. Eu ficando imaginando se uma pessoa quando se relaciona com ele se sente completamente segura. Deve ser realmente muito bom. Ele me passa muita segurança, muita, muita auto-confiança, muito amor próprio mas não de um jeito egoísta, isso é o que mais me impressiona. Ele consegue ser completamente seguro de si mas muito, muito legal e nenhum pouquinho "bonzão". Conheço poucas pessoas assim, senão só uma.
Ele é demais. Simples e completamente demais.
Inteligente, bonito, querido, meigo, maduro, fofo, engraçado, seguro e muito amigo. Minha alma gêmea. Hehe, brincadeira. Mas de uma hora pra outra ele parece ser tudo que eu sempre quis e procurei. Tudo que eu quero e procuro e mais do que isso, tudo que eu preciso.
É, estamos muito longe e muito perto ao mesmo tempo. Quem sabe eu ainda volte aqui e conte como é bom te-lo por perto.
Aguardo ansiosamente.

O nome? Deixemos assim... Eu que sei.

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